A vossa carta foi recebida com muito agrado pelo nosso partido e analisada com a maior atenção. Consideramos fundamental o diálogo entre movimentos civis e partidos políticos. Além disso, consideramos que a carta alude a questões centrais para a melhoria das nossas políticas, educativas e não só.
Algumas das questões por vós assinaladas constam, aliás, do nosso programa eleitoral, cuja versão final por aprovada na Convenção do último sábado e que, como poderão consultar, atribui uma importância central à valorização da educação artística. Dada a centralidade que lhe atribuímos e também o desprezo de que tem sido alvo, no quadro das políticas públicas dos últimos anos, a valorização deste campo constitui um dos cinco tópicos em que se divide o nosso capítulo dedicado à educação.
Além disso, algumas das questões a que aludem estão já contempladas no programa, tais como a constituição de grupos disciplinares específicos às diferentes áreas artísticas (entre as quais, obviamente, o teatro), o reforço da educação artística nos currículos dos vários ciclos, bem como a luta contra a precariedade e a arbitrariedade na contratação dos professores.
Como verão também, os profissionais destas áreas são sempre referidos como professores, em situação similar aos restantes, e nunca como "técnicos especializados".
Lutaremos para que estas questões sejam efetivamente aprovadas, tanto na Assembleia da República como, caso seja possível, num futuro executivo. Em todo o caso, a vossa carta acrescenta ainda outras questões, com as quais concordamos na generalidade, que irão enriquecer a nossa reflexão e merecer, futuramente, propostas consistentes da nossa parte.
Saudações LIVREs,
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