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19.12.17

Chamada de artigos para publicação - até 2 de Janeiro

Publicamos aqui a chamada de artigos para publicação, que nos foi enviada, via e-mail, pela Revista Portuguesa de Educação Artística.


Revista Portuguesa de Educação Artística, Volume 8, Números 1 e 2 (2018) - o Número 2 será dedicado a um tema especial, em parceria com outras cinco revistas científicas internacionais.


A Revista A Revista Portuguesa de Educação Artística estabeleceu uma parceria com revistas científicas de cinco países (EUA, Finlândia, Taiwan, Espanha e República Checa) e irá dedicar um dos seus números de 2018 ao tema: "Borderless: Global Narratives in Art Education" (Sem Fronteiras: Narrativas Globais em Educação Artística). Esta parceria surgiu através da InSEA (International Society for Education through Art.

Prazo para envio de artigos para o volume 8 (número 1, aberto a todos os temas na área da educação artística e, número 2, especial inter-revistas científicas da RPEA, dedicado ao tema "Sem Fronteiras: Narrativas Globais em Educação Artística"): 2 de janeiro de 2018.

Convidamos todos os interessados a enviarem propostas de artigos para o e-mail paulo.esteireiro@gmail. com ou revista.artistica@gmail .com
Para mais informações sobre as normas de publicação consultar o site http://recursosonline.org /rpea/

A RPEA é Indexada e Referenciada pelas seguintes bases de dados internacionais de publicações periódicas científicas:


ERIH PLUS - European Reference Index for the Humanities and Social Sciences
LATINDEX - Sistema Regional de Informação para as Revistas Científicas de América Latina, Caribe, Espanha e Portugal
DOAJ - Directory of Open Access Journals
REDIB - Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico https://www.redib.o rg/pt-pt/ 
MIAR - Matriz de Información para el Análisis de Revistas 
SJIF  - Scientific Journal Impact Factor
OAJI - Open Academic Journals Index
SIS - Scientific Indexing Services

Seguem as orientações específicas para o número especial:



CALL FOR PAPERS
"Sem Fronteiras: Narrativas Globais em Educação Artística”


Quem somos nós em relação a outras culturas e países? Quais as questões em educação artística que têm grande influência em todo o mundo? Como é que um educador de arte aborda e ensina com uma narrativa de “ser global”? A questão do tema, Sem Fronteiras: Narrativas Globais em Educação Artística, desafia-nos a olhar para o exterior enquanto refletimos no interior. Ao enfrentar questões globais e divisões no topo da contestação sobre visões do mundo e discursos ontológicos, nós somos desafiados a refletir sobre os nossos pontos de vista já estabelecidos sobre e para além da história e conhecimento local e regional. Deste modo, procurando novas e ilimitadas abordagens à globalização, este “call for papers” procura explorações críticas e teóricas dos educadores de arte e respostas como educadores globais. Convidamos autores a partilhar narrativas globais que abordem questões, preocupações e problemas educacionais globalizantes, que se reflitam tanto nas suas abordagens de educação artística sobre globalização como reiterem as oportunidades transformativas e comunicativas da cultura artística e visual (Delacruz, 2009; Meskimmon, 2010).



Narrativa (investigação) é uma interpretação da história ou de uma história criada por uma pessoa, grupos de pessoas, ou meios de comunicação populares. A crítica de Said (1978) de há décadas atrás, por exemplo, sobre o desenvolvimento da visão histórica, política e cultural Ocidental sobre o Oriente, esclarece que o Orientalismo como narrativa serve e justifica a supremacia do Ocidente. O currículo como narrativa também poderá refletir a ideia e o ponto de vista de determinados grupos, visões e ideologias. No entanto, narrativas são flexíveis. Podem ser alteradas ou reescritas. Deste modo, nós solicitamos a revisão e contrainterpretação versus culturas, pessoas e pontos de vista específicos. Como educadores de arte, quais são as vossas narrativas construtivas e como é que elas são desenvolvidas ou criticamente desafiadas nas histórias dominantes? Ao criar novas narrativas num contexto global, incentivamos os autores a compartilhar suas narrativas críticas e/ou bem-sucedidas com vista aos indícios, questões emergentes ou de uma visão futura da globalização da educação artística.


Para este tema, algumas das seguintes questões podem ser abordadas:


• O que são narrativas globais para a educação artística? Como é que os educadores de arte podem abordar narrativas ou histórias globais no nosso ensino e investigação?
• O que são narrativas emergentes que exigem foco e atenção global? Como é que podemos ensinar com, sobre, e para narrativas globais emergentes?
• Poderão as narrativas competir e entrar em conflito entre si no ensino e na aprendizagem global? 
• De que forma é que as narrativas dominantes contribuem para prejudicar um único conto?
• Como é que interpretamos, comunicamos e trabalhamos com as narrativas ou contos globais dos outros?
• Qual é o papel dos educadores de arte na era dos conflitos globalizantes e questões baseadas em ideologias e práticas sociais, políticas, culturais e religiosas altamente contrastantes e contestatórias?
• Como é que a cultura visual global e as redes sociais podem ser exploradas para abordar narrativas globais?
• Como é que podemos abordar ou criar narrativas globais equitativas com vista à inclusão global, diversidade e justiça?
• Como é que as teorias ou abordagens críticas de outras disciplinas podem informar e abordar narrativas globais na educação artística?



Referências:



- Delacruz, E. M. (2009). Mapping the terrain: Globalization, art, and education. In Delacruz, E. M., A. Arnold, M. Parsons, and A. Kuo, (Eds.), Globalization, art, and education (pp. x-xviii). Reston, VA: National Art Education Association.
- Meskimmon, M. (2010). Contemporary art and the cosmopolitan imagination. New York, NY: Routledge. 
- Said, E. W. (1978), Orientalism, New York: Vintage Books

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