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12.11.08

Manifestação de Professores de 15 de Novembro


É necessário continuar a luta!

Independentemente da amplitude e visibilidade da próxima manifestação de professores, marcada para dia 15 Novembro, em Lisboa, os seus organizadores já estão de parabéns. Estão de parabéns porque souberam auscultar e compreender o sentimento da generalidade dos professores relativamente às políticas educativas do Governo, e agiram em conformidade e oportunidade marcando uma manifestação nacional para Novembro.
Sabendo-se que na História os acontecimentos sucedam linearmente no tempo, as ideias que os movem nem sempre são regidas por Cronos. Embora possa parecer estranho e contraditório, a manifestação do próximo dia 15 de Novembro é anterior à de dia 08 de Novembro. É anterior e foi mesmo a condição de possibilidade daquela. Quer dizer, se não tivesse sido marcada a manifestação de dia 15 de Novembro, muito provavelmente, a do passado dia 8 não teria existido. Ainda bem que existiu.
Mas no fundo, e o mais importante, é a continuidade da luta dos professores. Muitas formas haverá para cumprir esse objectivo - a manifestação de dia 15 é, seguramente, uma delas. A APROTED, Associação de Professores de Teatro-Educação, tem apoiado e participado em múltiplas acções de luta dos professores, pelo que irá também participar na do próximo dia 15 de Novembro.
Estamos certos que esta onda de unidade e solidariedade dos professores se irá estender também no apoio ao fim da discriminação dos contratados das disciplinas artísticas e técnicas que, pelo recente Decreto-Lei nº. 35/2007, não podem leccionar mais de meio horário (11 horas lectivas). Pelas interrogações que nos foram colocadas na última manifestação, “O que é isso dos meios horários?”, sabemos que a generalidade dos professores desconhece que alguns dos seus colegas estão “legalmente” impedidos de leccionar um horário completo, mesmo que a escola o tenha para oferecer. Essa absurda e ilegal medida que em nada favorece a qualidade do ensino também precisa de ser combatida por todos. É justo que o seja!

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